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Terça-feira, 28 de Outubro de 2008

Avaliação!!!

 

Avaliação!!!

Pois é não se fala noutra coisa. As escolas estão em transformação e em consternação. O desalento não podia ser maior. O ministério passa a ideia de que todos, ou quase todos, somos bons profissionais, no entanto, insiste numa avaliação que tenta apurar quem é realmente muito bom ou excelente. Sim, o ministério passou a mensagem que esta avaliação serve essencialmente para separar os bons dos muito bons, os bons dos excelentes e os muito bons dos excelentes, dado que os outros casos são residuais. O ministério fala de avaliação mas nunca avaliou o sistema anterior.

O que importa agora perceber é se esta avaliação vai trazer benefícios para os nossos alunos. Quem está nas escolas e vê com imparcialidade verifica que isto não está mau, está muito mau. Os professores estão zangados, cansados, desolados, tristes e só pedem para que os deixem fazer aquilo que melhor sabem, que é ensinar com qualidade e rigor. Os professores devem continuar a fazer aquilo que sempre fizeram e não se devem desviar um milímetro sequer das suas boas práticas. Tudo aquilo que os desvie para a burocracia ou para o tentar agradar é um passo atrás. O professor deve concentrar-se em preparar bem as suas aulas, em elaborar fichas de trabalho e testes de avaliação rigorosos, em criar ou reutilizar conteúdos interactivos, em tirar partido das novas tecnologias, em preparar as reuniões sobre os alunos com muito rigor e seriedade…. e podia enumerar muitas mais tarefas inerentes ao exercício desta profissão.

Os professores não devem ser “empurrados” para os resultados escolares, devem fazer tudo o que está ao seu alcance para que esses resultados sejam os melhores possíveis (sempre foi assim). Claro que estarão condicionados por uma avaliação cega e surda mas mesmo assim devem respeitar sempre os princípios do rigor e da seriedade. A avaliação não deve condicionar nem atrapalhar o exercício da nossa profissão que é ensinar. Duas palavras devem continuar a pautar o exercício da actividade docente: rigor e seriedade.

publicado por ricardo_te às 17:24
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Segunda-feira, 20 de Outubro de 2008

Assim é complicado....e a familia?

 

Nas últimas semanas de Outubro e nas primeiras semanas de Novembro realizam-se as reuniões intercalares em todas as escolas do ensino básico e secundário. Estas reuniões revestem-se de uma grande importância, pois é a primeira reunião onde o "nevoeiro começa a querer desaparecer" visualizando-se os alunos com mais problemas e aqueles que irão precisar de mais apoio (no caso de os alunos serem “novos” para o professor). Essas reuniões deveriam ocorrer num clima de total concentração e serenidade, no entanto, o professor depois de ter leccionado as suas 5, 6 ou 7 horas lectivas na escola tem ainda de arranjar energias para, em período pós-laboral - período onde estas reuniões acontecem maioritariamente -, concentrar-se no real problema dos alunos/turmas. É inadmissível que não sejam dadas às escolas oportunidade e autonomia para que estas reuniões aconteçam num período de interrupção para que o professor esteja completamente concentrado e empenhado na reunião e não preocupado com quem vai buscar o filho, ou cansado porque as turmas que ele leccionou lhe deram um ou outro problema. Estas reuniões são muito importantes e apesar do esforço inimaginável dos professores é importante que o ME comece a tratar estas reuniões com mais seriedade. Um professor não rende mais se trabalhar 12 horas seguidas, um professor rende mais se tiver oportunidade para reflectir, para descansar, para restabelecer forças para que no dia seguinte lhe seja exigido o máximo, que certamente o dará. Prejuízo para as nossas famílias, prejuízo para os nossos alunos e prejuízo para nós que depois de uma reunião que termine ás 8 ou 9 da noite temos de arranjar forças para planificar, reflectir e/ou corrigir testes/trabalhos para o dia seguinte. Existem aspectos na nossa profissão por que vale a pena lutar e na minha modesta opinião este é um deles.

publicado por ricardo_te às 22:43
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